Diversidade

Direitos Humanos: Silvio Almeida monta equipe e escolhe ativista Symmy Larrat para a secretaria LGBT

Ele também escolheu duas defensoras públicas para secretarias da pasta

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Novo perfil: Symmy Larrat e Isadora Brandão Araújo da Silva vão integrar o Ministério dos Direitos Humanos

São Paulo – O futuro ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, anunciou na últimas horas alguns nomes que vão compor a sua equipe. Ele informou, por exemplo, que a ativista Symmy Larrat irá ocupar a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. “Symmy agrega todos os predicados essenciais para o exercício desta histórica função: capacidade de gestão, ativismo e propensão ao diálogo, sem jamais abdicar da intransigente defesa dos direitos da população LGBTQIA+”, afirmou.

Travesti, Symmy é presidenta da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). “A organização LGBTQIA+ mais antiga do país”, lembrou Silvio Almeida. Ele acrescentou que a ativista iniciou sua atuação na década de 1990, na região Norte, em Comunidades Eclesiais de Base, além do movimento estudantil. Trabalhou também “Ativista de direitos humanos, Symmy iniciou sua atuação militante no início na década de 1990, no Norte do país, por meio das Comunidades Eclesiais de Bases na região e no movimento estudantil, atuou também “na defesa dos movimentos pela democratização das comunicações”. Foi gestora nacional LGBTQIA+ no governo Dilma Rousseff e implementou na prefeitura de São Paulo (gestão Fernando Haddad) o programa Transcidadania, de políticas públicas.

Além de Symmy, a defensora pública federal Rita Cristina de Oliveira será a secretaria-executiva da pasta. “Rita se destaca pelo trabalho excepcional no campo dos direitos humanos e por sua sofisticada visão acerca do papel das políticas públicas na promoção da cidadania”, disse o ministro.

Ele anunciou ainda Isadora Brandão Araújo da Silva como titular da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. Ela é defensora pública estadual, em São Paulo. E integra os conselhos de Diversidade do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e Consultivo do Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente.


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