Dilma diz que seu compromisso é ‘fazer o Brasil seguir mudando’

(Foto: Roberto Stuckert Filho) Brasília – O discurso de Dilma Rousseff na convenção nacional do partido, que oficializou sua candidatura à Presidência da República neste domingo (13), organizou-se pelo tema […]

(Foto: Roberto Stuckert Filho)

Brasília – O discurso de Dilma Rousseff na convenção nacional do partido, que oficializou sua candidatura à Presidência da República neste domingo (13), organizou-se pelo tema que deve permear toda a sua campanha: o compromisso com as políticas desenvolvidas pelo Governo Lula, que ela promete manter e aprofundar.

Dilma apresentou dados que mostram o resultado de oito anos de governo, e disse que o diferencial do PT é o fato de governar para todos. “O que eles sempre trataram como resto, peso, carga, nós provamos que é, na verdade, a força do crescimento do Brasil”, falou, referindo-se aos adversários tucanos. “Diziam que iam arrumar a casa, mas é impossível arrumar a casa deixando 2/3 de seus filhos ao relento”.

Entre os compromissos de campanha, ela destacou, genericamente, ações na área de inclusão digital, planejamento urbano, segurança pública, tranporte, cultura, habitação, energia e meio-ambiente. Falou com ênfase sobre saúde e educação, e assegurou que vai tratar os professores com respeito, “sem reprimi-los quando eles expõem suas legítimas reivindicações”, em clara referência ao tratamento dado aos educadores em São Paulo.

Segundo a candidata, duas de suas prioridades são a reforma tributária e a reforma política. “Não dá mais para adiar essa reforma”, considerou. “Precisa existir transparência e controle da vida parlamentar pelo cidadão, e permitir a participação popular”.

Na área de comunicação, Dilma ressaltou a defesa da liberdade de imprensa e disse que é necessário multiplicar os meios, pelo bem do direito do povo à informação. Um dos instrumentos para isso, segundo ela, seria um aproveitamento maior do mundo digital.
Nas relações internacionais, ela festejou o papel que o Governo Lula tem cumprido na ONU e destacou que em um eventual governo seu o país continuará intervindo pela paz e pelo desarmamento, e manterá a política de cooperação e solidariedade com os países da América Latina: “É integrar-se sem imperialismo”, concluiu.

“Assumo o compromisso de fazer o Brasil seguir mudando”, garantiu, assinalando como meta fundamental a erradicação da miséria. Dilma encerrou seu discurso evocando os partidos aliados, com quem conta em sua tarefa. “Foi preciso somar forças para lutar por democracia, agora, é preciso somar forças para alargar o caminho aberto”, fechou.

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