Dilma deixa Geddel e declara apoio ‘claro’ a Jaques Wagner
Dilma sinaliza “exclusividade” a Wagner na Bahia (Foto: Manu Dias/Bahiafotos/Divulgação) São Paulo – A candidata a Presidência Dilma Rousseff (PT) alegou o fraco desempenho de Geddel Vieira Lima (PMDB) nas […]
Publicado 22/09/2010 - 19h22
São Paulo – A candidata a Presidência Dilma Rousseff (PT) alegou o fraco desempenho de Geddel Vieira Lima (PMDB) nas pesquisas de intenção de voto para declarar apoio “claro” ao governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição na Bahia. Até então, tanto o peemedebista quanto o petista usavam o apoio da candidata governista ao Palácio do Planalto. Wagner é apontado pelos principais institutos de pesquisas como provável vitorioso já no primeiro turno.
Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (22) em frente ao Farol da Barra em Salvador, Dilma disse que devido as pesquisas seu apoio agora é incondicional a Jaques Wagner. A ex-ministra, antes da coletiva e de gravação de vídeos para campanha, encontrou-se com o governador no Palácio de Ondina.
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Geddel já havia sido colocado de lado publicamente pelo presidente Lula e até pelo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão (PMDB), que aparece na campanha baiana pedindo votos para Wagner.
O ex-ministro da Integração Nacional afirmou não entender os motivos de Dilma para mudar de opinião, já que existia um acordo entre PT e PMDB na região para o palanque duplo dela. A candidata petista não disse ter deixado de apoiar Geddel, mas lembrou apenas que ele “não está bem situado” nas pesquisas.
“A Dilma que eu conheci e apoiei quando José Serra estava com mais de 40% das intenções de voto nas pesquisas era uma pessoa muito firme, inclusive porque veio à minha convenção e concordou com o acordo das direções nacionais do PT e PMDB nos Estados. Se mudou de posição, cabe a ela responder”, anunciou.
No seu site de campanha, Geddel aparece ainda ao lado de Lula e de Dilma. Há ainda uma foto do candidato com o presidente sobre à logomarca de campanha – um coração com o número 15 estampado.
Geddel disse que, caso seja eleito para o cargo hoje ocupado por Wagner, não terá nenhum problema ou constrangimento em sustentar a parceria com o governo federal, uma vez que seu partido continua compondo a base.