Ideli promete banda larga em SC com rede de estatal elétrica

Candidata defende criação de estatal para garantir acesso à internet. PT catarinense aposta em Lula e Dilma para surpreender na reta final

Ideli ao lado de Fritsch, que acredita em crescimento da petista na reta final (Foto: Rosane Lima/Divulgação)

São Paulo – A candidata do PT ao governo de Santa Catarina, Ideli Salvatti (PT) defendeu o uso da rede de fibra ótica da empresa de distribuição de energia elétrica do estado para garantir acesso à internet a todas as cidades catarinenses. A proposta foi defendida nesta terça-feira (21) em um chat promovido pelo DConline. Por cerca de uma hora ela apresentou propostas e respondeu as questões feitas pelos internautas.

Para a candidata, em terceiro nas pesquisas de intenção de votos, a rede da Celesc exigiria apenas a criação de uma nova estatal, chamada por ela de Celesc Telecomunicações para operar a rede. Segundo Ideli, a medida poderia estar em operação desde 2005.

A petista explicou a necessidade de criação de uma Secretaria de Mudanças Climáticas. “Santa Catarina vem sofrendo com sucessivas tragédias e, por isso, é preciso estar preparado, com investimento no monitoramento e na prevenção”, disse.

A petista também foi questionada sobre a possibilidade da construção um aeroporto em Blumenau já que os turistas tem que fazer o chamado “transfer” do aeroporto de Navegantes até a cidade de Blumenau num percurso de aproximadamente uma hora. Para ela, “aeroporto é um investimento caro e demorado, mas isso mostra a falta de planejamento de governos anteriores” destacou. 

Sobre as propostas para o turismo, Ideli destacou que o potencial do estado não é devidamente explorado, a começar pelo baixo aproveitamento de visitantes catarinenses a municípios do estado. A candidata acredita que a população tem renda para viajar pelo estado, o que não seria incentivado adequadamente.

Estratégia

O presidente do diretório do PT de Santa Catarina, José Fritsch, destacou ao portal Terra que as pesquisas eleitorais desfavoráveis à candidatura de Ideli Salvatti ao governo não preocupam as lideranças nesta reta final de campanha. Ele diz apostar no “efeito surpresa” às vésperas do pleito e no histórico do partido. Fritsch apontou ainda que “o efeito Lula e Dilma” pode surpreender.

“O PT nunca apareceu na frente em nenhuma pesquisa realizada no estado”, lembrou Fritsch. “O maior exemplo é a própria Ideli, que era apontada como quinta colocada na disputa ao senado em 2002 uma semana antes das eleições. Quando as urnas foram abertas ela acabou sendo a mais votada com 18%”, contou.

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