São Paulo – A primeira pesquisa eleitoral realizada pelo Datafolha após o início do horário eleitoral gratuito de rádio e TV para o governo do Distrito Federal revela que o ex- ministro Agnelo Queiroz (PT) está em ascensão. Ele tinha 27% antes do horário eleitoral e agora aparece com 35%. Já Joaquim Roriz (PSC) manteve-se com os mesmos 41% desde a última pesquisa, no ínicio de agosto. A diferença entre o ex-governador distrital e o candidato petista caiu de 14 para seis pontos percentuais, caracterizando empate técnico entre eles, face à margem de erro da pesquisa.

Toninho do PSOL tem 3% das intenções de voto, e Frank (PCB) tem 1%. Rodrigo Dantas (PSTU), Ricardo Machado (PCO) e Eduardo Brandão (PV) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto. Newton Lins (PSL) não foi citado por nenhum dos entrevistados.

Afirmam não saber em quem votar 12%, e votam em branco ou anulam o voto 8%. O levantamento ouviu 691 eleitores do Distrito Federal entre os dias 23 e 24. A margem de erro desta pesquisa é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Disputa no Senado

A pesquisa Datafolha para o Senado no Distrito Federal mantém empate técnico na disputa para à segunda vaga. Rollemberg (PSB), tem 30% das intenções de voto e Abadia (PSDB), 27%. Na pesquisa anterior, do início de agosto, os índices eram 30% e 29%, respectivamente. Cristovam Buarque, que na pesquisa anterior obteve 44% das intenções de voto e tinha 42% em julho, oscilou positivamente um ponto, chegando a 45% e mantém a liderança.

Foram ouvidos 691 eleitores no Distrito Federal, entre os dias 23 e 24, e a margem de erro máxima para esta amostra é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Ainda citados ao senado aparecem Alberto Fraga (DEM), com 11% (índice estável em relação a pesquisa anterior), Pastor Milton Tadashi (PTN), com 2% (eram 5% na pesquisa anterior). Rosana Chaib (PCB), Robson (PSTU), Jorge Antunes (PSOL) e Chico Sant’Anna (PSOL) aparecem com 1% cada. Gerônimo (PSL), Moacir Bueno (PV), Gilson Dobbin (PCO) e Cadu Valadares (PV) foram citados, porém não alcançaram 1% das intenções de voto cada.