'exposed'

Anonymous Brazil vaza dados de Michelle Bolsonaro

Primeira-dama é alvo do grupo, após receber depósitos do ex-assessor Fabrício Queiroz, que somam R$ 89 mil

Rovena Rosa/EBC
Rovena Rosa/EBC
No Twitter, Anonymous publicou diversas informações, como números de telefone, dados de cartão de crédito e endereços residenciais de Michelle

São Paulo – O grupo de hacktivistas Anonymous Brasil vazou, nesta quarta-feira (26), supostos dados da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Por meio do Twitter, eles publicaram diversas informações, como números de telefone, dados de cartão de crédito e endereços residenciais.

A mulher do presidente Jair Bolsonaro não é o primeiro alvo do grupo. No início de junho, os Anonymous já haviam exposto supostos dados pessoais de filhos do presidente, de ministros e do próprio Jair Bolsonaro. Na semana passada, inclusive, postaram os dados da extremista Sara Winter.

O grupo Anonymous é um coletivo de hacktivistas que ataca sites e, por vezes, divulga arquivos e dados na internet. Michelle Bolsonaro é alvo após receber depósitos do ex-assessor Fabrício Queiroz, que somam R$ 89 mil.

Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser o operador de uma “organização criminosa”. Chefiada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), essa organização desviava para suas contas pessoais os salários de assessores nomeados no seu gabinete, quando era deputado estadual.

https://twitter.com/brzanonymous/status/1298440031481331718

Vazamentos

Em junho, o perfil do grupo hacktivista publicou os dados pessoais do presidente, seu filho Flávio, além do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, e sua mulher; a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), além do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan.

Entre as informações publicadas, constava uma fatura de um posto de combustíveis no valor de R$ 56.160 no nome do presidente, relativa à compra de 12 mil litros de gasolina comum.

A ação faz parte de uma mobilização internacional do grupo Anonymous. O grupo voltou a atuar em apoio à revolta popular que tomou conta dos Estados Unidos após o assassinato de George Floyd, homem negro de 46 anos, por um policial branco, na cidade de Minneapolis, em 25 de maio.


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