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Consórcio Nordeste avança com políticas articuladas em saúde e comunicação

Governador do Maranhão destaca "federalismo cooperativo" entre os estados da região, que preparam programa de expansão de internet

reprodução/TVT
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Flávio Dino (PCdoB-MA) criticou disputas ideológicas estimuladas por Bolsonaro

São Paulo – O Consórcio Nordeste, que articula políticas públicas conjuntas entre os estados que compõem a região, busca furar o cerco orçamentário e ideológico do governo Bolsonaro. Em agosto, os governadores assinaram um acordo para para o compartilhamento de compras governamentais, com o objetivo de reduzir e otimizar os gastos públicos na compra de insumos e equipamentos. Eles também criaram uma versão regional do programa Mais Médicos para suprir a demanda por profissionais de saúde no atendimento à população, após o governo federal determinar o fim do programa.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, nesta segunda-feira (2), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que o Consórcio Nordeste é uma “união a favor do Brasil”. “Somos patriotas, acreditamos muito no fortalecimento da nossa nação, e o Nordeste pode ajudar, tem ajudado, e queremos ajudar cada vez mais”. Ele também fez críticas veladas ao presidente. “Somos contra aqueles que fazem da divisão entre os brasileiros, do extremismo, ferramenta de luta ideológica cotidiana.”

Dino adiantou que os governadores devem lançar em breve o programa Nordeste Conectado, em parceria com o setor privado, visando à expansão da infraestrutura de internet nos estados da região. Os programas comuns desenvolvidos se baseiam no conceito de “federalismo cooperativo”, ressaltou. O governador também destacou que, unidos, os governantes da região tem condições de exercer maior influência política no cenário nacional, bem como resistir às ameaças de retirada de direitos advindas do governo Bolsonaro.

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