arbitrariedade

PM tenta impedir ‘boa noite’ da Vigília Lula Livre e ameaça juiz de prisão

Polícia tenta, sem sucesso, impedir que integrantes da Vigília Lula Livre realizem o já tradicional “boa noite, presidente Lula”. No local, estavam juízes que garantiram a normalidade do ato

reprodução/facebook

Os policiais chegaram convocados por uma mulher que se dizia advogada de moradores

São Paulo – A Polícia Militar do Paraná tentou, sem sucesso, impedir os integrantes da Vigília Lula Livre de realizar o já tradicional “boa noite, presidente Lula”. O gesto simbólico é feito desde os primeiros dias de detenção do ex-presidente, no dia 7 de abril de 2018, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Os militares chegaram a ameaçar de prisão líderes da vigília, bem como um juiz federal, Edevaldo Medeiros, que visitou Lula à tarde. Hoje (21), o ex-presidente recebeu uma comitiva de magistrados que prestaram solidariedade. Após negociação entre os juízes e os militares, a Vigília seguiu com sua programação normal.

Os policiais chegaram convocados por uma mulher que se dizia advogada de moradores do entorno. Os integrantes da vigília argumentaram que ela estaria ali a mando do grupo ultraconservador Movimento Brasil Livre (MBL). A todo momento, ela filmava a ação e dava ordens para que os policiais prendessem os manifestantes. Sua fala era intercalada com elogios aos militares.

O argumento dos policiais era de que existia uma decisão que impede as mobilizações na rua. De fato, ela existe, mas o “boa noite” é realizado em um terreno particular, ao lado da sede da PF. Como o ato não é realizado em horário avançado e em propriedade privada, não existe jurisdição para o impedimento, argumentou Edevaldo, para garantir o prosseguimento do ato.

Assista ao momento em que um policial intimida o juiz Edevaldo:

 

Confira a realização do ‘Boa noite, presidente Lula’:

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