dança das cadeiras

Bruno Covas promove alterações em secretarias da prefeitura de São Paulo

Em coletiva, novo prefeito, que assumiu após João Doria (PSDB) abandonar o cargo para concorrer ao governo do estado, anunciou mudanças no gabinete

eon Rodrigues/SECOM

O tucano disse que não vai alterar as diretrizes da gestão do ex-prefeito João Doria

São Paulo – Depois de assumir o cargo no sábado (7), data de seu aniversário, o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez hoje seu primeiro pronunciamento em dia útil, anunciando alterações nas secretarias. O tucano disse que não vai mudar as diretrizes da gestão. Na verdade, quase todos os novos secretários já faziam parte do governo.

Uma das principais mudanças é a realocação de Sérgio Avelleda, que deixa a pasta de Mobilidade e Transportes para assumir a chefia do gabinete. O escolhido para seu antigo cargo é João Octaviano Machado Neto, que foi presidente da CET em toda a gestão Doria. Questionado se deve seguir políticas de mobilidade previstas no Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que prevê incentivos ao transporte alternativo como ciclovias e ciclofaixas, Octaviano disse que seguirá o padrão de Avelleda.

Marcos Penido foi deslocado da Secretaria Municipal de Serviços e Obras para ocupar a pasta das Prefeituras Regionais. Com a mudança, Covas também aproveitou para anunciar que as regionais devem assumir mais responsabilidades: a iluminação pública, alvo de investigações após o escândalo na autarquia Ilume, e também a administração de cemitérios. Para a pasta de Serviços e Obras, o engenheiro Vitor Aly é o escolhido. Ele já fazia parte da pasta como presidente da empresa pública SP Obras. 

A Casa Civil passa a ser comandada pelo vereador Eduardo Tuma (PSDB). É ele que vai liderar o diálogo entre o Executivo municipal e o estadual, e também com o Legislativo, sendo responsável por articular, por exemplo, a proposta de reforma na previdência dos servidores municipais. Após a derrota de Doriana Câmara, a matéria tramita em comissão especial da Casa e pode voltar à pauta em cerca de 100 dias.

A pasta da Justiça, antes guiada pelo advogado Anderson Pomini, que deixou a prefeitura junto com Doria, será tocada por Rubens Rizek Jr., professor universitário e advogado que antes atuava como secretário da Agricultura e Abastecimento no estado. É um dos únicos nomes que veio de fora do governo Doria, mas não longe do ninho tucano.

Outro nome que veio de fora da gestão foi Maurício Brun Bucker, que assumiu a SP Obras. Ele foi chefe de gabinete na Câmara Municipal de São Paulo e trabalhou como assessor da diretoria de Obras da Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo, hoje SP Urbanismo. Por fim, a CET será comandada por Milton Persoli, funcionário de carreira da prefeitura desde 1978.

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