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Grito pela Democracia sai em defesa da legalidade, do voto e por direitos

Em tarde de mobilização, lideranças sociais e política, artistas e intelectuais se reúnem para montar resistência ao governo ilegítimo de Michel Temer

reprodução/Grito pela Democracia

São Paulo – Intelectuais, artistas, lideranças sociais e políticas se reúnem neste sábado (21) no Grito pela Democracia, atividade que promete somar forças e afinar a estratégia de resistência ao período do governo ilegítimo do presidente interino Michel Temer.

Confirmaram presença nomes como o diretor de teatro José Celso Martinez, o cientista Miguel Nicolelis, a filosofa Marilena Chauí, o escritor Marcelo Rubens Paiva, a cartunista Laerte, o poeta Sérgio Vaz, o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Gilberto Maringoni, dentre outras lideranças. O prefeito Fernando Haddad também confirmou participação.

Dos mesmos organizadores das Jornadas pela Democracia, ocorridas no ano passado em contraposição às manifestações golpistas, o ato pretende marcar oposição às primeiras medidas de desmonte de políticas públicas pelo governo interino.

Nem nos meus piores pesadelos imaginei que ele (Temer) conseguiria, em menos de dez dias, fazer todas as lambanças que tem feito, acabando com o ministério da Cultura, com representatividade zero de mulheres e negros no alto escalão”, comenta Camilo Vannuchi, um dos organizadores do Grito pela Democracia, em entrevista ao ao jornalNacional Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), em parceria com a Rádio Brasil Atual.

Para ele, é o momento de organizar nova etapa no processo de resistência. “Não é pelo ‘fica, Dilma!’, é pelo ‘volta, Dilma!’, e pela volta desse monte de coisas que estão sendo retiradas dos trabalhadores, em tão pouco tempo”, afirma o organizador.

O Grito pela Democracia ocorre amanhã, a partir das 14h, na Casa de Portugal, que fica na Avenida Liberdade, 602, no bairro da Liberdade.

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