Polícia Federal começa perícia em computadores e documentos apreendidos no Amapá

O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho, preso pela Operação Mãos Limpas, é transferido para a Superintendência da Polícia Federal (Foto:Marcello Casal Jr/ABr) Brasília – A Polícia Federal […]

O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho, preso pela Operação Mãos Limpas, é transferido para a Superintendência da Polícia Federal (Foto:Marcello Casal Jr/ABr)

Brasília – A Polícia Federal (PF) começou hoje (13) a perícia em computadores e documentos apreendidos durante a Operação Mão Limpas, que desarticulou um esquema de desvio de verbas na última sexta-feira (10). Segundo a PF, os trabalhos estão concentrados em Brasília. Ainda não há data para o fim da perícia.

Durante a operação, 18 pessoas, entre políticos, servidores públicos e empresários, foram presas. O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, estão encarcerados na Superintendência da Polícia Federal. Os outros 16 estão em presídios de Brasília.

As investigações, iniciadas em 2009, revelaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

Além da Secretaria de Educação, outros órgãos do governo do Amapá, como a Assembleia Legislativa, a prefeitura de Macapá, o Tribunal de Contas do Estado, as secretarias estaduais de Justiça e Segurança Pública, Saúde, Inclusão e Mobilização Social, Desporto e Lazer, além do Instituto de Administração Penitenciária estão envolvidos no escândalo.

Durante a operação, que envolveu 600 policiais, foram apreendidos R$ 1 milhão em dinheiro, cinco carros de luxo e duas armas.

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