Fretados: no segundo dia, moradores querem bolsão longe da Berrini
Rua Guilherme Barbosa de Melo foi fechada em protesto contra restrição. Vereador já tenta barrar projeto na Câmara
Publicado 28/07/2009 - 10h14
Nesta terça-feira (28), segundo dia da zona máxima de restrição de circulação que proíbe a circulação de ônibus fretados num raio de 70 km² no centro expandido de São Paulo, moradores da rua Guilherme Barbosa de Melo, na região da Avenida Luís Carlos Berrini, fecharam o local em protesto contra a criação de um bolsão de embarque e desembarque e a situação caótica nas imediações.
O vereador João Antonio (PT-SP), em entrevista ao Jornal Brasil Atual, afirmou que a oposição ao prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) já se mobiliza para tentar barrar a portaria da prefeitura na volta do recesso parlamentar da Câmara de Vereadores. Outros vereadores também se pronunciaram.
Segunda-feira
O primeiro dia de restrição dos fretados em São Paulo (27) foi de muita confusão: usuários revoltados e confusos, trânsito caótico nas imediações dos bolsões, chateação para moradores e protestos de passageiros. Mais de 1.000 pessoas se reuniram à noite na Marginal do Rio Pinheiros para protestar.
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Pela manhã, o secretário Municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, já havia enfrentado a revolta de usuários de fretados na estação de metrô Imigrantes, quando teve que sair às pressas do local.
Moradores da Rua Alvorada, um dos 14 bolsões criados para embarque e desembarque de passageiros, reclamaram do intenso fluxo de ônibus no local.
Também na segunda-feira, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento para Turismo (Transfretur) ingressou com ação mostrando que o setor é atingido pela medida do prefeito.