Países africanos vivem instabilidade política

(Reuters) – Tunísia, Sudão e Etiópia atravessa período de turbulência política e instabilidade social, enquanto buscam estabelecer parâmetros institucionais sólidos em suas democracias. Na Tunísia, que, desde dezembro vive uma […]

(Reuters) – Tunísia, Sudão e Etiópia atravessa período de turbulência política e instabilidade social, enquanto buscam estabelecer parâmetros institucionais sólidos em suas democracias.

Na Tunísia, que, desde dezembro vive uma onda de protestos violentos que culminaram na saída de Ben Ali do governo, teve uma semana de muita violência e anunciou que nesta sexta-feira (21) inicia um período de luto pelas vítimas das manifestações.

Também nesta sexta, cerca de 400 pessoas fizeram uma manifestação em frente à sede da estatal Companhia Tunisiana de Transportes, exigindo a demissão de dirigentes ligados ao antigo regime.

Já na Etiópia, grupos rebeldes acusam tropas do governo de executar civis e fazer limpeza étnica na região somali do país. A Frente de Libertação Nacional Ogaden (ONL, na sigla em inglês) disse que os corpos de um funcionário público e um empresário foram encontrados em Kebridehar, no leste da Etiópia, em 17 de janeiro, um dia depois de eles e 17 outras pessoas terem sido detidas por autoridades de segurança.

Eleições

No Sudão, quase 99% dos eleitores do Sul votaram pela separação do Norte, em um referendo, segundo os primeiros números oficiais, ainda incompletos, publicados pela comissão eleitoral nesta sexta-feria (21).

Os resultados são a mais recente indicação de uma votação de esmagadora maioria pela independência do Sul do Sudão no referendo da semana passada, prometida por um acordo de paz em 2005 que encerrou décadas de guerra civil entre as duas regiões do país. Os números finais devem ser divulgados oficialmente em fevereiro.