São Paulo – Território israelense foi atacado na manhã deste sábado pelo Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza. Informações das agências de notícias mostram que o ataque surpresa foi um dos maiores realizados nos últimos anos.

A ofensiva com o objetivo de retomar o território contou com o lançamento de milhares de foguetes sobre vários locais, entre eles Tel Aviv e Jerusalém, além de ações com homens armados. Até agora há pelo menos 150 mortos e cerca de 550 feridos.

Mohammad Deif, comandante do Hamas, anunciou o início da operação militar através de uma transmissão veiculada nos meios de comunicação do grupo. Ele pediu que os palestinos de todo o mundo se engajem na luta. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra“, declarou Deif, que chamou o ataque de Operação Tempestade Al-Aqsa.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu declaro guerra após as primeiras ondas de ataque. “O inimigo pagará um preço que nunca viu”, ameaçou Netanyahu em um vídeo que circula pela Internet desde esta madrugada.

O Governo do Brasil acaba de divulgar uma nota oficial onde condena veementemente os ataques lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Ministério das Relações Exteriores expressa condolências às famílias das vítimas e solidariedade ao povo de Israel.

“O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz trecho da nota oficial.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que  convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir os ataques em Israel. O Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho no início do mês.

A Jihad Islâmica Palestina, um dos grupos que participam da operação Tempestade Al-Aqsa, anunciou a captura de integrantes de várias forças israelenses, segundo Abu Hamza, porta-voz das Brigadas Al-Quds.

Texto atualizado às 12h25. Com informações das agências de noticias internacionais e Ministério das Relações Exteriores