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Liminar de Gilmar Mendes recoloca presidente da CBF, dribla ‘evidente perigo de dano’ e garante Brasil no pré-olímpico

Cartola Ednaldo Rodrigues havia sido afastado em dezembro pela Justiça fluminense. Em ação, PCdoB alertou para risco de sanções ao futebol brasileiro, já que a Fifa e a Conmebol não reconhecem a intervenção e nem os atos dela advindos

Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF
Ministro Gilmar Mendes, relator da ação movida pelo PCdoB, acolheu argumentos

São Paulo – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em que recoloca Ednaldo Rodrigues na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele suspende, assim, decisão do Tribuna de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que em dezembro havia afastado o cartola por questões administrativas. O caso ainda terá de passar pelo plenário da Corte.

Em sua decisão, o relator disse que via “evidente perigo de dano”. Nesse sentido, citou a possibilidade de não inscrever o Brasil no Torneio Pré-Olímpico, que será realizado a partir do dia 20, na Venezuela. O prazo para inscrição de jogadores e comissão técnica termina amanhã (5).

Gilmar aguardava manifestações do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do advogado-geral da União, Jorge Messias, para tomar sua decisão. Ele é relator de ação do PCdoB, apresentada logo depois do afastamento do presidente da CBF por decisão judicial.

O partido via risco de sanções ao futebol brasileiro, incluindo a ausência nas Olimpíadas deste ano, que serão disputadas em Paris. Isso porque os atos do interventor não seriam reconhecidos pela Fifa e pela Conmebol, federação mundial e confederação sul-americana do setor.


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