São Paulo – A região serrana e o norte fluminense devem permanecer em alerta por causa das chuvas que atingem o estado do Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira (5). Até esta quarta-feira (7), a pluviosidade deve se manter, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

“Os chuvas devem persistir, mesmo que em menor intensamente, principalmente nos pontos montanhosos do Rio”, explica a meteorologista do Cptec Mônica Lima. “O alerta maior é para as regiões mais úmidas que já sofrem com o acúmulo de água e podem sofrer deslizamentos de terra”, completa.

Uma frente fria vinda de São Paulo causou o temporal que atingiu o Rio. As fortes chuvas e ventos de até 70 quilômetros provocaram estragos em todas as cidades. Para Mônica, os ventos oceânicos contribuem para o acúmulo de chuvas, especialmente em regiões montanhosas.

A meteorologista ainda explica à Agência Brasil que o índice previsto de chuvas para este mês na região era de 140 milímetros (mm). Só na capital carioca, nas últimas 24 horas, já choveu 137 mm. Na região de Copacabana, 169mm e em Sumaré, praticamente o dobro do estimado: 290mm.

A região de Angra dos Reis, que sofreu em janeiro deste ano com problemas de chuvas, já começa a tomar medidas de precaução aos novos temporais. De acordo com a Defesa Civil, alguns trechos da Rodovia Mário Covas foram interditados em meia pista – na altura de Piraquara, próximo à Praia de Pingo D’Água. Outro ponto da rodovia foi interditado em meia-pista na altura de Garatucaia devido a um deslizamento de blocos de rochas de pequenos e grandes portes.

Como medida preventiva, a prefeitura de Angra dos Reis interditou a Estrada Angra-Getulândia, na altura do Morro da Glória 2.

Com informações da Agência Brasil