Lula chama bandidos de “anormais” e diz que não há limites para ajudar o Rio
Na inauguração do ginásio da Mangueira nesta quarta-feira, o presidente Lula afirmou que acabar com a criminalidade é um processo demorado, que não acaba em um minuto. (Foto: Ricardo Moraes/Reuters) […]
Publicado 28/10/2009 - 16h40
Na inauguração do ginásio da Mangueira nesta quarta-feira, o presidente Lula afirmou que acabar com a criminalidade é um processo demorado, que não acaba em um minuto. (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Rio de Janeiro – O presidente Lula chamou nesta quarta-feira (28), no Rio de Janeiro, os criminosos de “anormais”, ao responder pergunta de um jornalista que queria saber por que o Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, ainda não havia sido pacificado. Segundo ele, o governo federal não tem limites para ajudar o Rio a combater o crime.
>> Tarso defende ampliar polícia pacificadora em favelas para 2016
>> Piloto de helicóptero diz que tempo entre tiros e pouso forçado foi de menos de 90 segundos
“Para nós, será uma coisa muito forte mostrar ao mundo que o Estado brasileiro e a parte boa da sociedade brasileira têm mais força que o crime organizado, que o narcotráfico. O Rio tem que ser tratado de forma muito especial, porque o Rio de Janeiro é uma caixa de ressonância para o mundo inteiro. Portanto, temos mais obrigações e mais compromissos com o Rio de Janeiro”, afirmou.
Segundo o presidente, é importante que os governos federal e estadual unam esforços para combater o crime e não “fiquem discutindo ‘merreca’ de dinheiro”. Lula está hoje no Rio de Janeiro, onde inaugurou um ginásio esportivo no entorno do Morro da Mangueira e se encontrou com o prefeito de Paris, Bertrand Delanoé.
Fonte: Agência Brasil