Chuvas voltam a causar deslizamentos e mortes em Petrópolis, no Rio

Rio de Janeiro – As fortes chuvas que caíram em Petrópolis, na região serrana fluminense, entre a noite de ontem (17) e a madrugada de hoje (18), deixaram pelo menos […]

Rio de Janeiro – As fortes chuvas que caíram em Petrópolis, na região serrana fluminense, entre a noite de ontem (17) e a madrugada de hoje (18), deixaram pelo menos três mortos, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro.

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As chuvas provocaram inundações em alguns pontos da cidade. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, os rios Quitandinha e Piabanha transbordaram. “O Rio Piabanha é o que mais nos preocupa porque corta Petrópolis de ponta a ponta”, disse Minc.

De acordo com Minc, os três mortos foram vítimas de deslizamento de terra. “Estamos esperando novos informes da Defesa Civil, porque, infelizmente, há outros mortos e desaparecidos”, disse Minc.

A Rodovia Rio-Juiz de Fora está parcialmente interditada em sete pontos, em razão de deslizamentos de terra. O trecho de subida da serra, na altura do quilômetro 75, chegou a ficar completamente fechado, mas foi liberado no fim da madrugada de hoje.

Segundo o secretário, equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também estão em Duque de Caxias, município vizinho a Petrópolis. Famílias terão que sair de suas casas no bairro de Santa Cruz, por causa da cheia do Rio Saracuruna, que recebe as águas que descem da serra em Petrópolis.

Alerta

Doze rios do estado do Rio de Janeiro, que cortam oito municípios, estão em alerta máximo devido às chuvas que começaram no final da tarde de ontem (17). O alerta máximo é o nível mais grave entre os quatro usados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para medir o risco de cheia dos rios do estado.

O alerta máximo significa que o rio já atingiu 80% do seu nível de transbordamento. “É muito duro, mas em Petrópolis chove desde o final da tarde de ontem, [a população] vem sofrendo com um volume de chuvas absurdo. Mais de 300 milímetros de chuva em menos de 24 horas. Temos vítimas e estamos atuando com a Defesa Civil para resgatar os corpos. Infelizmente, o número é maior [do que os três mortos confirmados]”, disse o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, em entrevista à Rádio Nacional.