Burocracia e dificuldade por terrenos seguros são desafios para desocupar áreas de risco, diz ministro

Petrópolis – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse hoje (19) que a burocracia para liberação de verbas e a dificuldade das prefeituras em encontrar terrenos seguros para construir […]

Petrópolis – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse hoje (19) que a burocracia para liberação de verbas e a dificuldade das prefeituras em encontrar terrenos seguros para construir unidades habitacionais são os maiores desafios para acabar com as casas em áreas de risco no pais

A declaração foi dada por Bezerra após reunião com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, na sede administrativa do município da região serrana. Na ocasião foi formalizado o repasse de R$ 3 milhões anunciado ontem (18) pelo governo estadual.

Após a reunião, o prefeito de Petrópolis informou que apresentará ao ministério, em 15 dias, um levantamento dos custos de obras de reconstrução da cidade, afetada por quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Os recursos estaduais, que estarão disponíveis amanhã (20), serão investidos em ações emergenciais.

24 mortos

O secretário Estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, confirmou que chega a 24 o número de pessoas mortas nos últimos dias no município por causa das fortes chuvas dos últimos dias. A maioria das vítimas foi soterrada em deslizamentos de terra nos bairros Quitandinha e Independência. As buscas de desaparecidos devem continuar pelos próximos dias. Cerca de 100 bombeiros da capital reforçam as equipes municipais.

O prefeito Rubens Bomtempo pediu 15 dias para apresentar ao Ministério da Integração Nacional um relatório sobre a situação do município e orçar os recursos necessários para reconstrução das áreas destruídas. No município, há 1.463 desalojados ou desabrigados que foram acolhidos em 27 abrigos. As famílias estão sendo alojadas em escolas, igrejas e associações de moradores.

A Defesa Civil municipal, em parceria com a organização não governamental (ONG) AnimaVida, estuda recolher e alimentar os animais abandonados durante o temporal.

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