Ministro da Justiça defende regulamentação para segurança privada

Um dia depois de um segurança do banco Bradesco balear cliente, José Eduardo Cardozo defende regulamentação para combater despreparo

José Eduardo Cardozo defendeu regulamentação para coibir abusos (Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil)

São Paulo – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu, nesta terça-feira (4) uma regulamentação sobre o uso de seguranças particulares por empresas, a fim de tornar a prática mais segura, eficiente e capacitada. A declaração de Cardozo acontece um dia depois de um segurança do banco Bradesco ter disparado e matado um cliente dentro da agência bancária em São Bernardo (SP), na região do Grande ABC.

Chamado de  “Estatuto da segurança privada”, o anteprojeto que chegou ao governo foi elaborado pela Polícia Federal com contribuições enviadas por entidades ligadas ao setor. “É uma proposta de anteprojeto que irá definir em que setores a segurança privada poderá atuar. Desde 2007, o assunto está sendo debatido e achamos importante agilizá-lo por que é correto termos um estatuto da segurança privada para coibir abusos que hoje acontecem por causa de pessoas não preparadas, destreinadas. Temos que exigir mais capacitação”, explicou o ministro.

Mesmo sem comentar diretamente os fatos de segunda-feira, Cardozo falou que uma regulamentação seria importante  “justamente para que possamos coibir abusos que hoje acontecem por parte de pessoas despreparadas”, que exercem a função sem o devido treinamento. “Diariamente temos acontecimentos tristes nesse ponto.”

O ministro ainda informou que a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça juntou à proposta contribuições recebidas de empresas de vigilância privada e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e abriu uma discussão preliminar. A secretaria ainda não emitiu parecer sobre o texto.

Com informações da Agência Brasil