Ministro da Justiça defende regulamentação para segurança privada
Um dia depois de um segurança do banco Bradesco balear cliente, José Eduardo Cardozo defende regulamentação para combater despreparo
Publicado 04/10/2011 - 16h28
São Paulo – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu, nesta terça-feira (4) uma regulamentação sobre o uso de seguranças particulares por empresas, a fim de tornar a prática mais segura, eficiente e capacitada. A declaração de Cardozo acontece um dia depois de um segurança do banco Bradesco ter disparado e matado um cliente dentro da agência bancária em São Bernardo (SP), na região do Grande ABC.
Chamado de “Estatuto da segurança privada”, o anteprojeto que chegou ao governo foi elaborado pela Polícia Federal com contribuições enviadas por entidades ligadas ao setor. “É uma proposta de anteprojeto que irá definir em que setores a segurança privada poderá atuar. Desde 2007, o assunto está sendo debatido e achamos importante agilizá-lo por que é correto termos um estatuto da segurança privada para coibir abusos que hoje acontecem por causa de pessoas não preparadas, destreinadas. Temos que exigir mais capacitação”, explicou o ministro.
Mesmo sem comentar diretamente os fatos de segunda-feira, Cardozo falou que uma regulamentação seria importante “justamente para que possamos coibir abusos que hoje acontecem por parte de pessoas despreparadas”, que exercem a função sem o devido treinamento. “Diariamente temos acontecimentos tristes nesse ponto.”
O ministro ainda informou que a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça juntou à proposta contribuições recebidas de empresas de vigilância privada e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e abriu uma discussão preliminar. A secretaria ainda não emitiu parecer sobre o texto.
Com informações da Agência Brasil