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Mês das Mulheres da CUT debate participação feminina na política

Debates terão como temas a defesa da democracia, a construção uma sociedade justa e igualitária, sem violência e livre de preconceitos, além de repudiar retrocessos de direitos conquistados

Divulgação

São Paulo – A CUT São Paulo vai abrir a programação da central para o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (4). “Mulheres na política: em defesa da democracia, construindo uma sociedade justa e igualitária, sem violência e livre de preconceitos. Não ao retrocesso” resume o panorama e a programação do Mês das Mulheres, na sede da central, em São Paulo. Na abertura do evento será realizado o Sarau da Mulher Trabalhadora, que tem participação livre.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a secretária da Mulher Trabalhadora CUT paulista, Ana Lúcia Firmino, comenta os objetivos das atividades durante o mês e fala da necessidade de se ampliar o debate sobre a participação da mulher na política.

 

O que a CUT está preparando de especial para esse ano durante o mês de março?

Nós temos muitas atividades dentro e fora da central. Como eixo das atividades, vamos tratar o tema principal: “Mulheres na política: em defesa da democracia, construindo uma sociedade justa e igualitária, sem violência e livre de preconceitos. Não ao retrocesso!”. O tema parece uma coisa grande, mas diante da atual conjuntura colocamos todas as nossas pautas.

Quais são os requisitos para participar do sarau?

As inscrições são abertas para todos, basta se inscrever no nosso site. Pela primeira vez a CUT São Paulo está iniciando o projeto do sarau, entendo que cultura também é um processo de integração da classe trabalhadora.

Sérgio Silva/CUT
Ana Lúcia Firmino é secretária da mulher trabalhadora da CUT-SP

Por que o sarau foi escolhido para marcar o início das atividades?

Porque é algo novo. Muitas mulheres possuem dotes artísticos e nunca falamos sobre isso. Então, é um momento para elas mostrarem seu talento e de integração das nossas mulheres. Esse é um momento de quebrar paradigmas.

É importante a participação de homens para o debate da igualdade de gênero?

Sim, nós não queremos setorizar o debate, queremos ampliá-lo. Temos uma grande conquista dentro da CUT que foi a questão da paridade, em que as mulheres estão inseridas no contexto estrutural da CUT, o que já é uma vitória das mulheres do setor sindical.

O tema que a CUT escolheu é extenso, mas a relação com a cultura abre o diálogo para o tema, correto?

Sim. A transversalidade é importante. São vários temas dentro de um debate.

Mês da Mulher –  sexta-feira (4), a partir das 18h, na sede da CUT: Rua Caetano Pinto, 575, Brás, São Paulo.

Ouça a entrevista completa: