Eles prometem. Nós pagamos

A comissão do Senado que discute a reforma política no país aprovou ontem a adoção do financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais. Será mais um ponto a integrar as propostas […]

A comissão do Senado que discute a reforma política no país aprovou ontem a adoção do financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais. Será mais um ponto a integrar as propostas que serão apresentadas para tramitação no Congresso. As votações da comissão consistem apenas em meras indicações. O processo de tramitação é demorado e as polêmicas ainda são muitas.

Os senadores que integram a comissão já aprovaram a adoção de lista fechada de candidatos, a manutenção do sistema eleitoral atual para eleição de vereadores e deputados (proporcional), o fim da reeleição para chefes do poder executivo com mandato de cinco anos, o fim das coligações nas eleições proporcionais, mudança das datas das posses do presidente da República e dos
governadores e alteração na regra dos suplentes de senador

O líder do PT, Humberto Costa (PE), disse que o financiamento pública de campanha é um tema defendido pelo partido, como medida para combater a corrupção. “Os maiores financiadores são empreiteiras, empresas que recolhem lixo, etc. Quem financia campanha é porque, de alguma forma, tem interesse em se aproximar do eleito. Se quisermos combater a corrupção, temos de
adotar o financiamento público”