Contra modelo vencido, piratas compartilham cultura e informação, diz Amelia Andersdotter

Amelia Andersdotter, membro do Parlamento Europeu (Foto: Brasil de Fato) O modelo do direito autoral está vencido há pelo menos dez anos. A análise é de Amelia Andersdotter, membro do […]

Amelia Andersdotter, membro do Parlamento Europeu (Foto: Brasil de Fato)

O modelo do direito autoral está vencido há pelo menos dez anos. A análise é de Amelia Andersdotter, membro do Parlamento Europeu pelo Partido Pirata da Suécia. Para ela, muitas das políticas feitas atualmente buscam manter o velho mercado, enquanto deveriam permitir participação e colaboração das pessoas.

Durante o Seminário Internacional de Cultura Digital Brasileira, realizado em São Paulo (SP) em novembro de 2009, ela concedeu entrevista a Ivo Corrêa, diretor de políticas públicas do Google Brasil, José Murilo Jr., gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura, e o jornalista André Deak. A íntegra foi publicada pelo Brasil de Fato, enquanto o vídeo da conversa está em três partes no Cultura Digital.

Amelia explica que o nome do Partido Pirata se origina de uma tentativa das gravadoras e da industria cinematográfica de estigmatizar como algo mal o ato de piratear filmes ou música. “O que nós temos feito é dar um sentido positivo e de rebeldia”, explica. Ser pirata não é algo que tenhamos que nos envergonhar, ao contrário, é muito nobre e se você é pirata está compartilhando a cultura e a informação”, completa.

Na pauta do partido para o Parlamento Europeu estão mudanças nas leis de direito autoral e no mercado de telecomunicações, além do combate à censura, luta por transparência, mais privacidade e menos vigilância.