País criou 182 mil empregos com carteira assinada em julho

Segundo os números do Caged, do Ministério do Trabalho, número de vagas criadas nos sete primeiros meses de 2010 chegou a 1,655 milhão e já superou o total recorde de 2007

São Paulo – O mercado formal de trabalho criou 181.796 vagas em julho (alta de 0,53% sobre o estoque), no terceiro melhor resultado para o mês na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, que divulgou os dados nesta quinta-feira (19). Com isso, o saldo acumulado em 2010 chega a 1.655.116 empregos com carteira assinada (expansão de 5,02%), no melhor resultado para o período e superando o melhor ano inteiro da história do Caged (saldo de 1.617.392 em 2007). Em 12 meses, o número de postos de trabalho abertos chega a 2.212.318 (crescimento de 6,79%).

Dos empregos criados no mês passado, 61.606 foram do setor de serviços (alta de 0,45%), 41.530 na indústria (0,53%) e 38.382 na construção civil (1,52%, a maior alta percentual). No ano, os serviços respondem por 551.634 postos de trabalho (aumento de 4,18%), enquanto a indústria tem 435.678 a mais (5,87%). Também se destacam a construção civil, com 172.385 (11,86%) e a agropecuária, com 182.810 (na maior expansão percentual).

O Caged registra as contratações e demissões formais. O saldo de julho foi resultado de 1.614.319 admissões e 1.432.523 desligamentos.

O total de empregos com carteira criado desde janeiro de 2003 chega a aproximadamente 10,4 milhões.

“O parque industrial do Brasil continua crescendo, aumentando assim a capacidade de produção. O consumo está se mantendo em alta. Temos impulsos por conta de investimentos do governo e da iniciativa privada. Por tudo isso, estimo novos recordes para os meses de agosto, setembro, outubro e novembro”, afirmou o ministro Carlos Lupi. “O modo de crescimento do mercado de trabalho deste ano reproduz o de 2009, com vantagem para 2010, pois conta com a demanda do mercado internacional, que ainda não havia sido retomada ano passado, por causa da crise internacional.”

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