São Paulo – A capital paulista tem cerca de 105 mil moradias em áreas de risco. Quase 29 mil moradias estão em área de risco considerado “alto” ou “muito alto”. Outras 76 mil estão em áreas avaliadas como de médio ou baixo risco. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e prefeitura de São Paulo, divulgado nesta segunda-feira (21), durante reunião no gabinete do prefeito Gilberto Kassab (DEM), na região central da capital paulista.

De acordo com o mapeamento, cerca de 13,5 km² do território paulistano oferecem risco e, apesar disso, são habitadas.  Dos 1.179 setores considerados de risco, o IPT analisou que cerca de 607 são áreas de risco alto ou muito alto e 572 de média ou baixo.

Segundo Kassab, todas as famílias que vivem em áreas de risco iminente de deslizamento e desmoronamento serão retiradas de suas casas em, no máximo, quatro meses. A remoção de todas as famílias em áreas de risco alto e muito alto deve acontecer em seis anos, prevê o prefeito.

No planejamento estariam, segundo o prefeito, além das remoções, obras “para que essas pessoas não precisem sair de suas casas”, informou Kassab.