Impasse

TST aguarda posição do governo sobre proposta de conciliação na Eletrobras

Tribunal propôs nova divisão do plano de saúde. Governo corre para concluir o processo de privatização

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Processo de privatização passou no Congresso e avançou no TCU, apesar de erros apontados e resistência da oposição e trabalhadores

São Paulo – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aguarda até 10 de março por uma resposta do governo sobre proposta de conciliação apresentada na semana passada para tentar resolver um impasse entre a Eletrobras e representantes dos empregados. A divergência está no custeio do plano de saúde, o que chegou a provocar uma greve neste início de ano.

Em audiência virtual realizada na última quinta-feira (24), o ministro Agra Belmonte, do TST, propôs que a Eletrobras ficasse com 70% do custeio do plano de saúde da categoria. Os empregados ficaram com os demais 30%. A proposta inicial da empresa era aumentar a participação dos funcionários de 10% para 40%. A Sest deverá se manifestar sobre a proposta e também sobre os dias de greve. Depois disso, o tribunal marcará nova audiência.

O governo tenta viabilizar ainda este ano a privatização do sistema Eletrobras, que já aprovado pelo Congresso. Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a continuação do processo, embora um dos ministros tenha apontado erros de cálculo significativos.

Na última terça (22), assembleia de acionistas da Eletrobras aprovou a privatização da estatal, cuja parcela da União cairia de 70% para 45%. O restante do capital seria fatiado. A oposição e sindicatos de trabalhadores tentam resistir, inclusive com a opção de recorrer à Justiça.


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