Secretários paulistas recebem pesquisadores para discutir aumento

São Paulo – O secretários estaduais da Casa Civil, Sidnei Beraldo, e do Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, receberam nesta sexta-feira (18), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, […]

São Paulo – O secretários estaduais da Casa Civil, Sidnei Beraldo, e do Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, receberam nesta sexta-feira (18), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, um grupo de representantes dos pesquisadores científicos do estado. Desde 2007 a categoria está sem reajuste e, no mês passado, um abaixo-assinado e uma série de manifestações passaram a ser realizados para pressionar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

Durante a tarde desta sexta, aproximadamente 700 pesquisadores aglomeraram-se em frente à Casa Executiva para protestarem por melhores salários e condições de trabalho. Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo o grupo tem a pior remuneração do país.

O presidente da associação, Laerte Machado, saiu otimista da conversa com os secretários. “Eles vão procurar meios para possibilitar aumentos reais para a categoria, e talvez na próxima segunda (21) já apresentem para nós um valor”, disse.

Machado explicou que a categoria batalha pela regulamentação da Lei 727/1993, que prevê a equiparação nos salários dos pesquisadores com os vencimentos garantidos aos professores de universidades estaduais. Desde que foi promulgada, a lei não é cumprida, segundo Machado. Caso a norma fosse regulamentada, alguns servidores teriam aumento de 90%.

Existem, ao todo, 12 institutos e laboratórios que contam com pesquisadores ou cientistas exercendo suas funções. Entre eles, estão órgãos conhecidos pela população paulista, como os institutos Butantã, Dante Pazzanese de Cardiologia, Botânica e Florestal.

Após as conversas na sede do governo, os manifestantes se dirigiram para a Assembleia Legislativa, onde realizaram uma reunião no Auditório Paulo Kobayashi. O ato entre deputados estaduais foi marcada pela reafirmação da gravidade da situação da categoria.