Químicos vão atrasar entrada no trabalho para forçar negociação em São Paulo

Protesto vai englobar empresas em sete cidades paulistas. Às 10h, na capital, a categoria vai discutir as cláusulas econômicas com os patrões

São Paulo – Trabalhadores nas indústrias químicas de sete cidades paulistas vão atrasar a entrada para o trabalho em dez minutos amanhã (31) em protesto contra o mau andamento das negociações da campanha salarial. Às 10h, na capital, está marcada a quarta rodada com os representantes patronais. A data-base é 1º de novembro.

Nas reuniões anteriores só foram discutidas as cláusulas sociais e, segundo o Sindicato dos Químicos de São Paulo, não houve acordo. 

Desta vez entrarão na pauta as cláusulas econômicas, como aumento da participação nos lucros ou resultados (PLR), piso salarial de R$ 1.400 e reajuste salarial de 12%, a título de reposição da inflação acumulada entre novembro de 2012 e outubro mais aumento real. 

Também participam do protesto os sindicatos de Campinas, Vinhedo, ABC, Osasco, Jundiaí e São José dos Campos. Ao todo, 180 mil trabalhadores estão envolvidos.