São Paulo – Agentes da Polícia Civil do Estado de São Paulo fazem assembleia às 15h de hoje no vão do Masp, na avenida Paulista, para decidir se entram em greve. Remuneração justa e condições dignas de trabalho estão entre as principais reivindicações da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), João Batista Rebouças, as carreiras de investigadores e escrivães da polícia civil são consideradas de nível superior desde 2008, mas os agentes recebem salários de nível médio, por isso exigem o enquadramento de nível superior.

“A segurança do estado precisa de melhorias, não temos um plano de governo e sequer somos recebidos pelo governador. Isso só pode trazer graves consequências à sociedade, com o aumento da criminalidade e decadência da segurança pública”, afirma Rebouças.

O sindicato também cobram o cumprimento da Lei Federal 51/85, pela Aposentadoria Especial com Paridade e Integralidade, não aplicada pelo governo do Estado.

Os policiais afirmam ainda exercer as funções precariamente, com armamento defasado, viaturas sucateadas e escalas abusivas de serviços.

Os agentes da polícia civil contam com o apoio à mobilização de agentes de diferentes regiões do Estado, de Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba e Rio Grande do Sul.

Saúde

Os servidores estaduais da saúde, em greve desde 1º de maio, também apoiarão o ato dos policiais na avenida Paulista, de onde seguirão para manter a ocupação na Assembleia Legislativa até que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) apresente uma proposta para a categoria.

Os trabalhadores da saúde querem reposição de perdas salariais de 32,2 %, prêmio de incentivo igual para todos e transparência no uso da verba do fundo estadual da saúde.