Metroviários de São Paulo ameaçam com greve a partir de quinta-feira

Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores aceitarão trabalhar se o Metrô autorizar a liberação das catracas

São Paulo – Sem uma proposta por parte da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) na reunião de ontem (27), os metroviários de São Paulo realizaram uma assembleia em que aprovaram greve por tempo indeterminando na próxima quinta-feira, 4 de outubro. A categoria está em estado de greve desde o dia 13 e a adesão efetiva à paralisação ainda depende de nova assembleia, a ser realizada na véspera da possível paralisação.

Os metroviários pedem participação nos resultados (PR) igualitária para todos os funcionários, a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais e a equiparação salarial. Eles pleiteiam ainda o pagamento antecipado da PR de abril de 2013 para outubro deste ano.

O Metrô, segundo o sindicato, ofereceu uma proposta de pagamento de PR proporcional de 100% do salário para os engenheiros, 80% para o plano representativo da empresa (coordenadores, assessores, gerentes e altos cargos) e de 40% para dos demais trabalhadores

A assembleia de ontem também votou a retirada de uniforme do pessoal da operação na próxima terça (2) e quarta-feira (3) e uso de adesivo por todos os metroviários. Hoje (28), será distribuída uma carta aberta à população na praça da Sé, a partir das 17h. Segundo o sindicato, se na quinta-feira o Metrô autorizar a liberação das catracas, os trabalhadores aceitarão trabalhar.

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