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Ministério Público do Trabalho em SP pede suspensão de greve dos agentes penitenciários

Servidores realizam assembleias no final da tarde. Paralisação já dura 15 dias

Sindasp

A paralisação ocorre há 15 dias. Entre as reivindicações estão revisão no plano de cargos e contratações

São Paulo – O Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo sugeriu aos agentes penitenciários que suspendam por 48 horas a paralisação, que já dura 15 dias, para retomada de negociações com o governo estadual.  A proposta é da procuradora-chefe do MPT, Cláudia Lovato Franco e do vice-representante da Coordenadoria de Promoção da Liberdade Sindical, Roberto Rangel Marcondes, que intermediaram reunião realizada na manhã de hoje (24) entre representantes dos servidores e do governo.

A decisão será tomada ainda hoje, em assembleias realizadas a partir das 18h, em frente as unidades prisionais. Se aprovada a suspensão, o governo estadual receberá os trabalhadores amanhã (25).

A reunião desta manhã ocorreu em caráter de urgência, a pedido dos três sindicatos que representam cerca de 30 mil servidores do sistema prisional do estado – Sindasp, Sifuspesp e Sindcop. Em nota, o MPT-SP esclarece que “atendeu ao pedido de mediação por entender se tratar de interesse social relevante”.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), na sexta (21) a greve ocorria em 82 das 158 unidades prisionais do Estado de São Paulo.

Entre as principais reivindicações da categoria, estão a revisão no plano de cargos, carreiras e salários (com a redução de duas classes), reajuste salarial, pagamento de vale-refeição para todos os agentes e mais contratações. Segundo informações dos sindicatos, atualmente há um déficit de 10 mil agentes penitenciários em São Paulo.


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