Governo de São Paulo não respeita servidores públicos, diz sindicalista

São Paulo – A presidenta do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo), Irene Batista de Paula, disse que o desrespeito da prefeitura […]

São Paulo – A presidenta do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo), Irene Batista de Paula, disse que o desrespeito da prefeitura aos trabalhadores da administração pública da capital pode provocar “paralisação dos serviços públicos na maior cidade do país”. A ameaça foi feita nesta quinta-feira (14), durante manifestação de servidores no centro. Funcionários das secretarias de Cultura, Educação e Esporte fizeram uma caminhada até a Secretaria de Gestão Pública, na rua Libero Badaró, onde participariam de uma reunião com representantes do governo. 

Entre as reivindicações dos manifestantes estão, principalmente, o reajuste salarial com recomposição de perdas – ou seja, equivalente à inflação do período – e a mudança do estatuto que rege o funcionalismo, conforme a Constituição Federal, em vigor desde a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela garante o reajuste salarial com base na inflação (aplicado atualmente ao salário mínimo), e a extensão de todos os benefícios aos aposentados e pensionistas.

Os setores da educação também reivindicam o retorno das férias coletivas, que foram efetivadas em 2008, mas revogadas por uma ação da Defensoria Pública no Tribunal de Justiça de São Paulo

De acordo com Irene Batista, o reajuste definido até o momento pela prefeitura é de 0,01%, um “desrespeito”. Os servidores reivindicam 39% referentes à conta deles sobre a inflação.

Procurada, a assessoria da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão ainda não havia informado os valores dos reajustes propostos pela prefeitura paulistana até o início da tarde desta quinta.