Greve geral mobiliza o país contra a reforma da Previdência e os retrocessos do governo Bolsonaro
Dezenas de capitais amanheceram sem transporte público. Centrais sindicais, movimentos sociais e frentes populares organizam movimento que vai mostrar insatisfação popular
Publicado 14/06/2019 - 07h37

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- Rua Clélia, zona oeste da capital paulista: via de tráfego intenso amanheceu vazia nesta sexta-feira
- Agências e concentrações bancárias também pararam atividades na manhã da greve geral
- Greve para tráfego na zona leste da capital paulista
- A PM de São Paulo, sempre pronta a agir contra o povo e a democracia, presente em ato pela greve geral, em São Paulo
- Campina Grande, na Paraíba. Povo mobilizado contra retrocessos
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- Concentração dos trabalhadores grevistas na rotatória do Museu de Presidente Prudente
- Outras oito refinarias, em sete estados diferentes, estão paralisadas
- Estação Vila Madalena do metrô de São Paulo amanheceu fechada
- Maioria das estações do metrô de São Paulo amanheceu fechada durante a greve geral
- Mobilização dos estudantes em prédio da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
- Praça coronel Fernando Prestes, na região central de Sorocaba-SP. Estudantes e trabalhadores na luta contra a Reforma da Previdência
- Trabalhadores da Reman, em Manaus, aderiram à greve, cortando a rendição do turno à zero hora e prosseguem na paralisação por 24 horas
- Centro de Belo Horizonte teve praça tomada contra a reforma da previdência, a retirada de direitos, o desemprego e em defesa da democracia
- Na Zona Leste de São Paulo, a resistência e o ativismo feminino: reformas que levem a retrocessos não passarão
São Paulo – O país amanheceu em greve geral de 24 horas convocada pelas centrais sindicais, com o apoio de organizações sociais e estudantis, da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, contra a reforma da Previdência e os retrocessos promovidos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).
Além do direito à Previdência e à aposentadoria digna, a greve desta sexta-feira (14) reivindica o fim do arrocho na educação pública, o respeito à soberania nacional e medidas efetivas para a retomada econômica, com criação de empregos de qualidade e garantia de renda para os trabalhadores.
Em dezenas de capitais, não há transporte público. Em muitas cidades, os serviços funcionam parcialmente. A lista de trabalhadores mobilizados é extensa: bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, estudantes e docentes de universidades federais e estaduais, trabalhadores da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros, metroviários, motoristas de ônibus, previdenciários e moradores de ocupações por todo o Brasil.
As 12 centrais sindicais e os movimentos sociais que organizam a mobilização nacional recomendam à população que permaneça em suas casas. “As pessoas podem parar o comércio e os serviços de seu bairro, simplesmente não saindo de casa. Não marcando nenhum compromisso, não fazendo compras. Parece algo banal, mas a paralisação é fortalecida pelo ‘fique em casa’”, explicou o coordenador da Frente Brasil Popular (FBP) e de Central de Movimentos Populares (CMP) Raimundo Bonfim.
Ao lado da TVT, da Rádio Brasil Atual e de outros veículos da mídia progressista, a Rede Brasil acompanha e informa sobre a greve geral nas capitais e principais cidades brasileiras.
Confira mais fotos da greve geral:

Trabalhadores fecham a entrada das garagens do transporte coletivo, em Curitiba, na madrugada desta sexta-feira (14), dia da Greve Geral