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Professores e bancários de São Paulo ampliam mobilização para a greve geral

Com panfletos, trabalhadores alertaram população sobre medidas de Bolsonaro e pediram adesão ao ato pela aposentadoria e contra a "reforma" da Previdência

TVT/Reprodução
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Além dos professores e bancários, greve geral já conta com adesão massiva dos trabalhadores do transporte coletivo urbano
SEEB-SP

Assembleia na quadra dos bancários, em São Paulo: rumo à greve geral de 14 de junho

São Paulo – Professores e bancários de São Paulo também irão aderir à greve geral convocada para esta sexta-feira (14) em todo o país e, desde terça-feira (11), estão em portas de escolas e locais de trabalho bancário na capital paulista, para chamar atenção da população quanto à importância da paralisação contra a “reforma” da Previdência, em defesa da democracia, da soberania nacional e para exibir medidas para reativar a economia e recuperar o emprego e a renda dos trabalhadores.

Integrante da direção do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), Rita Fraga explica que a ação integra o calendário de lutas que vem sendo articulado pelos professores e estudantes desde o anúncio do contingenciamento da educação. “Estamos nos reunindo no dia 14, com outros trabalhadores, contra essa reforma que aumenta o tempo de contribuição e de trabalho, diminuindo o recebimento de benefícios”, afirma.

O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, acrescenta ainda que a adesão da categoria à greve geral é também contrária à privatização dos bancos públicos e à proposta de capitalização do governo Bolsonaro. “Na nossa região, 73% dos bancários são contra a reforma da Previdência”, aponta.

A greve geral desta sexta conta ainda com o apoio dos trabalhadores do setor de transporte coletivo urbano que, na segunda-feira (10), anunciaram paralisação de 24 horas. À repórter Dayane Pontes, do Seu Jornal, da TVT, trabalhadores de outras categorias como pintores, manobristas e domésticos, que passavam pelos locais da panfletagem, também confirmaram apoio à greve e criticaram a “reforma” da Previdência. “Eles querem matar o povo, como é que o povo vai se aposentar?”, questiona o pintor Francisco Rodrigues. “Mas eu acredito que o país inteiro vai se juntar, como já estão fazendo.”

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