Co-fundadora do Movimento Infância Livre de Consumismo (Milc), Mariana Sá explica que os pais criar alternativas na hora de presentear os filhos, em vez de apenas comprar um brinquedo

Menos brinquedos, menos shopping, menos publicidade. Mais brincadeiras, mais rua, menos consumismo. O Movimento Infância Livre de Consumismo - Milc, propõe mais liberdade no Dia das Crianças. A publicitária Mariana Sá, integrante desse coletivo, falou sobre as mensagens do Milc com esse tipo de conteúdo para alertar os pais a comemorar de outra forma o dia dedicado às crianças. Os eletrônicos, opções de presentes nessa data, como celular, iPod, se por um lado viabilizam a inclusão, por outro prejudicam meninos e meninas, na opinião de Mariana Sá. 'A criança sai do estado natural dela que é pular, correr, conversar, brincar, para ficar parada'. Reportagem Marilu Cabañas.

O brinde no ovo de Páscoa, além de infringir o Código de Defesa do Consumidor e a Resolução 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda, pode representar até 60% do valor total do produto. O Movimento Infância Livre de Consumismo faz uma campanha de boicote contra os ovos de Páscoa com brindes e personagens infantis e sugere outras formas de comemoração nesta Páscoa. Reportagem Marilu Cabañas.

A ONU instituiu no dia 20 de novembro de 1959 a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Exatos 55 anos depois, o Movimento Infância Livre de Consumismo propõe uma reflexão. Por que não comemorar o dia da criança no Brasil no dia 20 de novembro ao invés do dia 12 de outubro, uma data meramente comercial? Pela Declaração das Nações Unidas a criança foi reconhecida como sujeito de direitos e não como consumidora. Reportagem Marilu Cabañas.