Procurador Rodrigo De Grandis foi acusado de postergar investigações sobre fraudes em contratos da empresa com governos do PSDB em São Paulo

O Ministério Público de São Paulo e a empresa Alstom, uma das envolvidas nas denuncias de formação de cartel no metrô paulista negociam acordo para o ressarcimento aos cofres públicos. O deputado estadual Alencar Santana avalia a atuação do órgão nas investigações e as consequências desse possível acordo com a empresa. Reportagem de Camila Salmazio.

César Ponce de Leon, executivo da Alstom, é acusado dos crimes de fraude a licitação e formação de cartel, em contratos firmados com a CPTM

Senadores querem que ex-diretores do Metrô de São Paulo e da CPTM expliquem se contas que possuem são ou não legais e se os recursos lá depositados são compatíveis com seus rendimentos

Jornalista Fernando Rodrigues afirma que nomes não podem ser divulgados porque investigações estão em curso e falta o cruzamento de dados

Há um ano estão paradas as investigações da Corregedoria-Geral que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin criou para apurar o escândalo de corrupção no Metrô e na CPTM. Para o deputado estadual do PT, Luiz Claudio Marcolino (foto), essa Corregedoria é 'cortina de fumaça' para impedir as investigações. E a Alstom pede o desbloqueio de R$ 282 milhões de reais determinado pela Justiça como garantia de reparação de danos ao Tesouro ao final do processo sobre fraudes que envolvem a empresa e o governo do Estado de São Paulo. Reportagem Marilu Cabañas. Foto: Divulgação

Na linha 15-Prata do Metrô está a estação Vila Prudente, listada na planilha apreendida com Youssef em março pela Polícia Federal, ao lado da cifra de R$ 7,9 milhões, suspeita de referir-se a propina

Em nova ação civil pública, Ministério Público de SP quer dissolver a Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Mitsui e Tejofran, entre outras, além de obter ressarcimento do dinheiro desviado dos cofres públicos

Solicitação de ação disciplinar contra Rodrigo De Grandis foi feita há quase um ano ao Conselho Nacional do MPF. De Grandis teria protegido executivos de empresas e gestores públicos ligados ao PSDB