medidas duras

Prefeitura anuncia fechamento do comércio em São Paulo a partir de sexta

O prefeito anunciou a medida em razão da pandemia de coronavírus, que já matou 3 na capital paulista. Supermercados, farmácias e postos de gasolina não devem fechar

Paulo Pinto/FotosPublicas
Paulo Pinto/FotosPublicas
"Lojas poderão funcionar para balanços, entregas delivery, inventário, pequenas reformas. Mas atendimento presencial fica proibido a partir de sexta-feira", afirma o prefeito

São Paulo – Após a terceira morte por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou mais medidas restritivas. A partir de sexta-feira (20), o comércio está proibido de funcionar, exceto supermercados, farmácias, postos de gasolina e estabelecimentos que vendem alimentos.

Nas palavras do prefeito, estão autorizados a abrir apenas “padarias, farmácias, restaurantes, supermercados, postos de gasolina, feiras livres e deliveries”. A medida é válida até 5 de abril, com possibilidade de prorrogação.

“Lojas poderão funcionar para balanços, entregas delivery, inventário, pequenas reformas. Mas atendimento presencial fica proibido a partir de sexta-feira”, disse Covas.

A medida entra na esteira do decreto de emergência publicado ontem (17). Agora, a prefeitura reafirma a suspensão do rodízio de veículos por tempo indeterminado e a cassação de alvarás de funcionamento para eventos públicos e privados, suspensos em toda a cidade.

O estado tem, até o momento, 196 casos de coronavírus confirmados e cerca de 2 mil suspeitos. Cerca de 20% dos pacientes estão internados.