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Casos de síndrome respiratória associados à covid-19 estão em alta no país, aponta Fiocruz

Novo cenário de crescimento reforça a importância da campanha de vacinação dos imunizantes bivalentes iniciada no dia 27 de fevereiro

Tomaz silva/Agência Brasil
Tomaz silva/Agência Brasil
Grupos prioritários já podem receber as vacinas bivalentes contra covid-19

São Paulo – Casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associados à covid-19 estão em alta no país. Nas últimas semanas, a tendência se concentrava no Amazonas e em São Paulo, mas já aparece nos dados nacionais e está presente no Ceará e Rio de Janeiro, além de sinal inicial no Mato Grosso do Sul e Pará, diz texto divulgado pela Agência Fiocruz de Notícias, da Fundação Oswaldo Cruz.

O período abrangido é o de 26 de fevereiro a 4 de março, com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). O avanço da SRAG por covid-19 – que pode gerar hospitalizações – está mais associado a casos na população adulta.

O InfoGripe também registra crescimento de casos entre crianças e adolescentes, mas neste caso não há uma associação viral clara (o agente causador), segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes.

Importância da vacina

Ele destaca que o novo cenário de crescimento reforça a importância da campanha de vacinação iniciada no dia 27 de fevereiro pelo Ministério da Saúde, em que os grupos prioritários já podem receber as vacinas bivalentes contra covid-19, atualizadas para conferir maior proteção contra a variante ômicron. O Brasil já registrou 37 milhões de casos e 699.310 óbitos.

Ao todo, 18 unidades da federação apresentam tendência de crescimento nos casos de SRAG, mas apenas nas destacadas pelo estudo o movimento já pode ser considerado realmente uma expansão. No Amazonas, além da covid-19, as hospitalizações por SRAG também estão associadas a casos de influenza A. 

Apesar disso, o boletim informa, também, que em Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina há um crescimento de casos de SRAG concentrado entre crianças e adolescentes, que, até o momento, não se reflete na população adulta. 

Com informações da Agência Brasil

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