São Paulo registra primeiro caso da subvariante BA.2 da ômicron
Paciente estava vacinado, não teve sintomas graves e já se recuperou. Enquanto isso, Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de óbitos pela covid-19 na semana passada, de acordo com a OMS
Publicado 07/02/2022 - 21h06
São Paulo – A cidade de São Paulo registrou nesta segunda-feira (7) o primeiro caso de infecção pela subvariante BA.2 da ômicron. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um homem de 22, que relatou apenas sintomas leves. Morador de Santo André, na região do ABC, ele procurou atendimento numa Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona leste da capital. A coleta para o teste, que deu positivo, foi realizada em 28 de janeiro.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da capital informou que ele tomou duas doses da vacina, e aguardava o prazo para tomar a terceira. As autoridades também disseram que ele se isolou, não contaminou familiares e já se recuperou.
Um estudo dinamarquês divulgado na semana passada indica que a BA.2 é cerca de 33% mais contagiosa que a versão “original” da ômicron. No país, ela responde pela esmagadora maioria dos novos casos. Mas autoridades de saúde, no entanto, não identificaram diferenças significativas nas internações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 57 países já detectaram a subvariante.
Pódio macabro
A OMS também informou neste domingo (6) que o Brasil ficou em terceiro lugar no total de óbitos pela covid-19 na semana passada, com 5,2 mil óbitos acumulados. Os Estados Unidos lideram o ranking, com 16,4 mil mortes, seguidos pela Índia, com 7,8 mil. Atrás do Brasil, estão Rússia, México, Itália e França.
O jornalista Jamil Chade, colunista do portal UOL, que divulgou esses dados, destaca que Estados Unidos (329,6 milhões) e Índia (1,38 bilhão) têm populações bem maiores do que a brasileira, de cerca de 213,3 milhões, segundo o IBGE. Além disso, os registros de óbitos pela covid-19 no Brasil 88% em relação aos sete dias anteriores. E a tendência no Brasil, segundo a OMS, é de alta, enquanto outros países também atingidos pela ômicron registraram quedas recentemente.