Contágio

OMS: 57 países já detectaram subvariante BA.2 da ômicron

A variante ômicron continua se espalhando com rapidez e hoje representa quase 94% dos novos casos registrados no mundo

Breno Esak/Secretaria de Saúde-DF
Breno Esak/Secretaria de Saúde-DF
Elevada transmissibilidade da ômicron já tem levado ao aumento da ocupação de UTIs pelo Brasil

São Paulo – Segundo balanço semanal sobre a transmissão da covid-19 divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (2), a presença da subvariante BA.2 da ômicron já foi confirmada em 57 países. A linhagem é diferente da BA.1 em relação às mutações e à atuação na proteína spike e, nas últimas semanas, sua presença subiu 50% em vários países.

A variante ômicron continua se espalhando com rapidez e hoje representa quase 94% dos novos casos registrados no mundo. De acordo com a OMS, as primeiras variantes identificadas, alpha e beta, representam hoje menos de 0,1% dos casos atuais.

De acordo com a agência da ONU, entre os dias 24 e 30 de janeiro o total de casos de covid-19 permaneceram em patamar semelhante ao da semana anterior, com 22 milhões de casos registrados. No entanto, o total de mortes subiu 9%, com 59 mil vítimas.

No período analisado, Estados Unidos e Brasil foram os dois países nas Américas que reportaram as maiores altas de novos casos e de mortes pela covid-19. No Brasil, foram mais de 1,2 milhão de pessoas a mais que contraíram a doença, um aumento de 56% em relação à semana anterior, com 3,3 mil óbitos, índice 88% maior.

Transmissibilidade da subvariante BA.2 

A subvariante BA.2 da ômicron representa hoje 82% dos novos casos de covid-19 na Dinamarca. De acordo com estudo divulgado por pesquisadores do país na segunda-feira (31), ela é 33% mais contagiosa que a BA.1, a primeira da família ômicron a ser identificada.

O estudo analisou 8.500 lares dinamarqueses com registro de infecção pela covid-19 entre dezembro e janeiro. “Concluímos que a ômicron BA.2 é substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra infecções”, aponta a pesquisa.

A OMS pede mais investigações sobre as características da BA.2, com o objetivo de se conhecer melhor sua transmissibilidade, seu escape imunológico, suas propriedades e virulência. 

Com informações da ONU News


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