Atendimento no Hospital Santa Marcelina está abaixo do previsto em contrato

São Paulo – Ouvido pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira (3), o administrador do Hospital Geral Santa Marcelina, no Itaim Paulista, zona leste da […]

São Paulo – Ouvido pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira (3), o administrador do Hospital Geral Santa Marcelina, no Itaim Paulista, zona leste da capital, Dr. Carlos Alberto Panegua Ferreira, admitiu que o nível de atendimento do hospital está abaixo da meta estabelecida em contrato. “Nós chegamos a 16.300 atendimentos aproximadamente, então, estamos com 10% abaixo da meta estabelecida contratualmente.”

O contrato permite que o hospital atenda até 15% abaixo do nível estabelecido. A principal causa para essa queda, segundo o administrador, é a falta de procura dos pacientes. “Eu até brinquei com os conselheiros que estavam lá que às vezes dá impressão que é uma epidemia de saúde”, disse o gestor.

A observação de Ferreira foi prontamente refutada por pessoas que utilizam o serviço, presentes à audiência. “Falar que foi fechado por falta de gente  é uma brincadeira. Perdi meu filho no dia 29 e até o momento não recebi o atestado de óbito”, disse Alda, moradora no Itaim Paulista.

Euclides, integrante do Conselho Gestor da Unidade Básica de Saúde da Vila Romana, disse que o Santa Marcelina não tem liberado ambulâncias para atender a população. “Eles seguram as ambulâncias porque não têm macas. Eu já socorri diversas pessoas e fiquei mais de duas horas esperando atendimento”, disse.

Ao final da reunião, o deputado Gerson Bittencourt destacou a falta de articulação da rede de saúde entre o estado e o município e que os contratos do governo do Estado com as Organizações Sociais estão defasados em metas e recursos.

Ouça aqui a reportagem da Rádio Brasil Atual.