São Paulo – O governo da presidenta Dilma Rousseff considera superada a crise no Ministério dos Transportes. Para o vice-presidente Michel Temer, as medidas adotadas foram “as esperadas por aqueles que se preocupam com esse tema”.

Ele garantiu, nesta segunda-feira (18), que o tema sequer foi tratado na reunião de coordenação, que contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, da Justiça, José Eduardo Cardozo, de Minas e Energia, Edison Lobão, da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, e do Planejamento, Miriam Belchior. 

Desde o início do mês, uma série de denúncias foi divulgada em veículos de imprensa, levando a trocas no comando da pasta – com a saída de Alfredo Nascimento, substituído por Paulo Sérgio Passos – e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), com a demissão do diretor-geral, Luiz Antônio Pagot, e do diretor executivo, José Henrique Sadok de Sá.

À oposição não agrada a ideia de ver a página virada. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), declarou que a expectativa é aproveitar novas denúncias envolvendo o Dnit para impulsionar a coleta de assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) dedicada a investigar o caso.

“O importante, agora, é tentar criar a CPI”, anunciou. “Os fatos novos dos últimos dias vão convencer alguns relutantes de que devem assinar essa CPI por uma questão de dignidade”. Pelas contas do tucano, faltam quatro assinaturas para completar as 27 necessárias.

Com informações da Agência Brasil