Marcelo Freixo vence Cláudio Castro entre mulheres, mais jovens e os que não têm religião
Em relação ao eleitorado regional, o governador tem mais votos no interior e na Baixada Fluminense, enquanto o deputado lidera na capital
Publicado 14/07/2022 - 12h56
São Paulo – A pesquisa Genial/Quaest sobre a intenção de voto do eleitorado do estado do Rio de Janeiro, divulgada nesta quinta-feira (14), revela um cenário emblemático quando o recorte é a religião. Nesse segmento, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) só vence entre os eleitores sem religião, e com vantagem significativa: 32% a 15%. No eleitorado católico, o atual governador, Cláudio Castro (PL), leva a melhor por 26% a 20%, enquanto a dianteira entre os evangélicos é de 28% a 13%. No cômputo geral, a pesquisa mostra empate entre Castro, com 24%, e Freixo, que tem 22% das intenções de voto para o governo do Rio.
Em relação ao eleitorado regional, Cláudio Castro tem mais votos no interior (24% x 15%) e na Baixada Fluminense (24% x 17%). Marcelo Freixo lidera na capital do estado (31% x 23%).
O estudo revela aspectos da polarização nacional “replicados” na disputa estadual, segundo análise do diretor da Quaest, Felipe Nunes. As mulheres preferem Freixo (22% x 18%). No quadro nacional, porém, a diferença no voto feminino nas intenções de voto para o Palácio do Planalto é maior para Lula, de 19 pontos percentuais (46% a 27%).
Entre os homens no Rio, Castro vence por 31% x 22%. No Brasil, Lula lidera na pesquisa de julho no público masculino por 43% a 34%. Olhando ainda para a eleição presidencial, as mulheres fluminenses preferem Lula a Bolsonaro (41% a 28%), enquanto entre os homens o presidente inverte a situação (41% a 38%).
Mais jovens
No segmento por idade, os mais jovens (16 a 24 anos) que preferem o deputado Marcelo Freixo são 25%, contra 14% do governador Cláudio Castro. No país, a diferença mais do que dobra a favor de Lula entre os mais jovens: 53% a 25%. A vantagem de Freixo se mantém entre os que têm de 25 a 34 anos (26% a 18%).
Entre os mais velhos, o cenário é melhor para o mandatário no Rio do que para o parlamentar: 27% a 20% . Mas, no Brasil, os eleitores com 60 anos ou mais ainda elegeriam Lula (42% a 29%).
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