Ipec

Freixo e Castro lideram em empate técnico para governo do Rio

Em cenário sem o ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, o governador tem 20%, seguido pelo deputado federal, que tem 14%

Rogério Santana/Governo RJ e Valter Campanato/ABr
Rogério Santana/Governo RJ e Valter Campanato/ABr
Num cenário com Crivella, Castro tem 19%, Freixo aparece com 13% das intenções de voto

São Paulo – Segundo pesquisa do instituto Ipec encomendada pela Rio Indústria divulgada nesta quinta-feira (21), o governador Cláudio Castro (PL) tem 20% das intenções de voto na corrida pelo governo do Rio de Janeiro. Ele é seguido pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSB), com 14%. Eles estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos.

Esse cenário não tem o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), cuja candidatura é incerta. O ex-governador Anthony Garotinho (União Brasil) aparece com 9%. Porém, Garotinho desistiu oficialmente da pré-candidatura na terça-feira (19), enquanto a pesquisa estava sendo feita. O ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) aparece a seguir, com 6%. Cyro Garcia (PSTU) tem 4%, Coronel Emir (PMB) vem depois (2%), seguido por Milton Temer (Psol) e Paulo Ganime (Novo), ambos com 1%.

Num cenário com Crivella, Castro tem 19%, Freixo aparece com 13%, Crivella vem com 10% e Garotinho registra 6%, enquanto Neves tem 5%.

Em eventual segundo turno, o instituto aponta Castro com 34%, enquanto Freixo tem 33%. Brancos e nulos são 24%, e 9% não sabem ou não responderam. Foram realizadas 1.008 entrevistas entre os dias 16 e 19. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ-08610/2022.

Convenção

Ontem, em convenção estadual, o diretório do PSB oficializou Marcelo Freixo como candidato ao governo do Rio e o deputado federal Alessandro Molon ao Senado. A chapa ainda não apresenta um candidato a vice-governador. Freixo já manifestou preferência pelo ex-prefeito Cesar Maia (PSDB).

No evento, Freixo anunciou: “Eu e Molon trabalhamos unidos na Câmara dos Deputados. Junto com Molon, podemos mudar a história do Rio de Janeiro”. O candidato ao governo, recentemente, desagradou seu partido ao insinuar eventual apoio ao petista André Ceciliano ao Senado. Segundo ele na ocasião, o acordo para ter o apoio de Lula a sua candidatura precisava ser respeitado.

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