Favorito à reeleição em PE, Campos quer aproximar PSDB de Dilma

O candidato ao governo do PE, Eduardo Campos (Foto: Antonio Cruz/ABr) São Paulo – Líder das pesquisas de intenção de votos na corrida ao governo de Pernambuco, o candidato à […]

O candidato ao governo do PE, Eduardo Campos (Foto: Antonio Cruz/ABr)

São Paulo – Líder das pesquisas de intenção de votos na corrida ao governo de Pernambuco, o candidato à reeleição Eduardo Campos (PSB) afirmou que pretende ser “ponte” entre um eventual governo Dilma Rousseff (PT) e o PSDB. Em entrevista ao Diário de Pernambuco, Campos fez elogios a colegas de partido do candidato tucano à Presidência, José Serra, segundo colocado nas pesquisas e principal concorrente da governista.

Apesar de o PSDB figurar entre os principais partidos de oposição, Campos acredita que é possível mudar o quadro a partir de alianças construídas nos estados, o que poderia favorecer a governabilidade da próxima gestão. O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, candidato ao Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) são citados como exemplos de figuras que poderiam se aproximar, com auxílio do pessebista.

“Aécio tem vocação de ajudar o Brasil. E no que depender de mim, ele e várias lideranças do PSDB estarão conosco no próximo ano”, declarou Campos.  Ainda segundo o governador de Pernambuco, a intenção do PSB é procurar outras lideranças do PSDB nacional. Ele citou Teo Vilela (AL) e Beto Richa (PR), respectivamente candidatos a governador de Alagoas e do Paraná.

Apesar de Virgílio ter se colocado como ferrenho opositor de Lula no Senado, Campos lembra que ele tem adotado uma “postura mais light” desde o início da campanha. “Ele (Virgílio) tem o nosso apoio (à reeleição) e já está mudando de postura. A vida é um ciclo”, contemporizou Campos. Ele acredita que o tucano “deixou o radicalismo de lado”.

O governador afirmou ainda que a decisão de fazer alianças com antigos adversários é uma pretensão da própria Dilma. “O importante é que, passadas as eleições, desmontem-se os palanques e se estendam as mãos às pessoas que tenham boa vontade e queiram ajudar”, declarou. “A própria Dilma vem falando isso e acho que ela está correta. O desafio de manter o Brasil nesse ciclo de crescimento vai exigir um somatório de forças”, acrescentou.