CNT/MDA

Dilma venceria no primeiro turno contra Aécio, Campos ou Marina

Pesquisa mostra também leve oscilação para cima na aprovação do governo e do desempenho pessoal da presidenta

roberto stuckert filho/pr

Dilma venceria seus adversários também em segundo turno, com larga vantagem

São Paulo – Pesquisa divulgada hoje (7) mostra que a presidenta Dilma Rousseff (PT) seria reeleita no primeiro turno em qualquer cenário contra três dos quatro possíveis adversários no ano que vem: Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) ou Marina Silva (também PSB). A sondagem, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, não testou cenários com o tucano José Serra, que pode sair candidato no lugar de Aécio.

Contra Aécio e Campos, Dilma teria 43,5%, o senador mineiro, 19,3%, e o governador pernambucano, 9,5%. Com Marina no lugar de Campos, a presidenta teria 40,6%, a ex-senadora, 22,6%, e Aécio, 16,5%.

Num eventual segundo turno, Dilma venceria Campos por 49,2% a 17,5%; Marina por 45,3% a 29,1%; e Aécio por 46,6% a 24,4%.

Na intenção de voto espontânea, Dilma tem 18,9%, seguida do ex-presidente Lula, com 7,5%. Aécio vem em terceiro, com 6,7%, e Marina, em quarto, com 5,6%. Eduardo Campos está em quinto, com 2,2% das intenções. Serra aparece com 0,6%. Também foram citados o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 0,2%, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (sem partido), com 0,1%. Outros candidatos somam 0,7%.

A pesquisa apontou ainda o PT como o partido de preferência para continuar à frente da Presidência da República. A legenda de Dilma foi citada por 21,5% dos entrevistados. Depois vêm PSDB (4,5%), PSB (2,1%) e PMDB (2%).

Foram ouvidas 2.005 pessoas em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Avaliação

A avaliação do governo Dilma teve pequena oscilação para cima, segundo a pesquisa, em relação ao último levantamento, de setembro – passou de 38,1% para 39%. Já a avaliação negativa foi de 21,9% para 22,7%.

O mesmo ocorreu com a medição de desempenho pessoal da presidenta, com leve oscilação para cima. A aprovação subiu de 58% para 58,8% e a reprovação caiu de 40,5% para 38,9%.