Dilma e Serra encerram campanha em MG
Dilma cumprimenta eleitores durante carreata na periferia de Belo Horizonte (Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação) São Paulo – Os dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição à Presidência da […]
Publicado 30/10/2010 - 12h36
Dilma cumprimenta eleitores durante carreata na periferia de Belo Horizonte (Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação)
São Paulo – Os dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição à Presidência da República encerram a campanha neste sábado (30) na região metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. O segundo maior colégio eleitoral do país é chave na disputa e pode ser decisivo na disputa. Dilma Rousseff (PT) prometeu, se eleita, governar para todos os brasileiros e sempre contar com a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. José Serra (PSDB) declarou manter a confiança em uma reviravolta.
Segundo as últimas pesquisas, Dilma Rousseff (PT), leva vantagem no estado. Ela percorre bairros da periferia da capital além do município de Ribeirão das Neves. O oposicionista José Serra (PSDB) faz uma caminhada na nobre região sul da cidade. Aliados do senador eleito Aécio Neves (PSDB) rejeitam a tese de que o estado será tão decisivo. O temor, em caso de vitória da petista com larga margem, é de que o ex-governador seja responsabilizado.
Até o último momento, a expectativa dos partidários de ambas as coligações é de arregimentar mais votos. Segundo a pesquisa Datafolha de sexta-feira (29), apenas 4% dos eleitores permanecem indecisos. Dilma Rousseff tem 12 pontos percentuais de vantagem, quando considerados os votos válidos. Em função do feriado de finados, nesta terça-feira (2) e de problemas de locomoção, ambas as coligações temem os efeitos do aumento das abstenções.
Militância
O deputado federal e coordenador jurídico da campanha, José Eduardo Cardozo (PT-SP), considera que a militância do partido é o principal motivo por que a legenda confia na vitória. “Nossa expectativa é crescer em cima da movimentação nas ruas”, afirmou Cardozo após o debate de sexta-feira entre os candidatos. Uma estrutura de fiscais e advogados foi organizada em todo o país para o dia de votação.
Do lado de Serra, a possibilidade de mudança no cenário reside na mobilização de eleitores, especialmente de igrejas – católicas e evangélicas – nas horas que restam até a votação. A estratégia teve, nas declarações do papa Bento XVI sobre o aborto, um reforço, na visão dos aliados do candidato.
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