Dilma e Maria do Rosário repudiam agressão contra coronel da PM em SP

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Roberto Stuckert Filho/PR

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff e a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República,Maria do Rosário Nunes prestaram hoje (26) solidariedade ao coronel Reynaldo Simões Rossi, agredido ontem (25) durante depredação no Parque Dom Pedro II, em São Paulo (SP), depois de uma manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre, para cobrar políticas de mobilidade na capital paulista.

A presidenta manifestou-se em sua conta no  microblog Twitter: “Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP. Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente.”

“As forças de segurança tem a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacifica. A Justiça deve punir os abusos, nos termos da lei. O Governo Federal coloca à disposição do Governo de São Paulo o que ele julgar necessário”, finalizou Dilma Rousseff.

Já a ministra Maria do Rosário usou seu perfil no Facebook para também prestar solidariedade a Rossi e repudiar a violência de parte dos manifestantes presentes ao centro de São Paulo na noite de ontem. “Venho a público manifestar solidariedade ao coronel Reynaldo Simões Rossi, comandante da Polícia Militar de São Paulo, agredido ontem (24) durante manifestação na capital paulista.

“A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República está à disposição do comandante e de todas as pessoas que sofreram qualquer tipo de agressão nas manifestações.

“Repudiamos qualquer tipo de violência. A preservação da vida e o respeito ao ser humano vêm sempre em primeiro lugar. Manifestações são expressões democráticas fundamentais, mas em nada combinam com a violência.”

Reynaldo Simões, que comandava o policiamento na área em que ocorriam os protesto, teve a pistola e o rádio-comunicador roubados. Em nota, a PM paulista disse que o coronel teve a clavícula quebrada e escoriações na face e na cabeça.