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Cuba comemora 56º aniversário da revolução liderada por Fidel Castro

Durante este mês, apresentações e iniciativas artísticas tomam as ruas da Ilha caribenha, que relembra triunfo de guerrilha em 1959 contra o ditador Fulgencio Batista

Efe

Outdoor faz referência ao aniversário da revolução: momento histórico para a ilha caribenha

São Paulo – O 56º aniversário da Revolução Cubana foi comemorado nesta quinta-feira (1o) com apresentações artísticas e shows em Havana, que se estenderão até o fim do mês ao redor da ilha caribenha. A data celebra a vitória da guerrilha liderada por Fidel Castro contra a ditadura de Fulgencio Batista em 1959.

Além de concertos na capital, outras cidades também foram palco de eventos. É o caso de Santiago de Cuba – tida como o “berço” da revolução – que realizou uma “festa da bandeira” em homenagem à data.

Chefes de Estado como o russo Vladimir Putin e o norte-coreano Kim Jong-un, além de líderes bolivarianos latinos também enviaram mensagens aos irmãos Castro em simpatia às celebrações.

“Ao felicitar o povo cubano e em especial o seu presidente, Raúl Castro, afirmamos que hoje, mais que nunca, aprofundamos os esforços para a definitiva consolidação da verdadeira união de todos os povos da América Latina e Caribe em um só caminho de solidariedade e irmandade”, disse Maduro em nota enviada pela chancelaria venezuelana, segundo o Correo del Orinoco.

Na quarta-feira (31/12), o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, enviou uma carta aos irmãos Castro, antecipando as celebrações da data. “Há 56 anos, entravam os revolucionários do mundo a Havana, com Fidel à frente, em essa experiência singular de liberação “, recordou o mandatário.

Em sua última edição do ano, o jornal oficial do partido comunista cubano, Granma, ressaltou que, em 2014, “Cuba estreitou vínculos em matéria de política exterior com diferentes nações”, destacando o reestabelecimento de relações bilaterais com os Estados Unidos.

Em 17 de dezembro de 2014, Raúl Castro e Barack Obama surpreenderam a comunidade internacional ao anunciar uma reaproximação diplomática entre os dois países. Uma das medidas tomadas – e celebradas nesta quinta pelos cubanos – foi a libertação dos últimos três espiões do grupo dos “Cinco Cubanos” que estavam presos na Flórida. Em troca, Havana libertou o espião norte-americano Alan Gross.