São Paulo – Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (4) pelo instituto Real Time Big Data revela que o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) lidera a corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo. O deputado e líder social teria hoje 34% das intenções de voto. Seu concorrente direto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, aparece com 29%.

Os dados foram consolidados a partir de entrevistas com 2 mil pessoas na sexta e no sábado (dias 1º e 2). Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Boulos e Nunes encontram-se tecnicamente empatados.

Na terceira posição, a deputada Tabata Amaral (PSB) surge com 10% das intenções de voto, seguida pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil), que alcança 6%. Maria Helena (Novo) e Padre Kelmon (PRD) têm 1% cada. No entanto, 10% dos entrevistados declararam voto nulo ou branco, enquanto 9% afirmaram não saber ou não responderam.

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Dificuldades e vantagens de Boulos

Apesar de liderar numericamente, Boulos enfrenta um desafio significativo em relação à rejeição. Isso porque 46% dos entrevistados afirmam que não votariam nele. Por outro lado, ele é quem possui o eleitorado mais consolidado, com 26% declarando que votariam no deputado com certeza. Já Ricardo Nunes conta com uma rejeição de 38%, e apenas 13% dos entrevistados afirmaram votar nele com certeza.

A pesquisa ainda indicou que ter Marta Suplicy (PT) como vice é positivo para Boulos. E 60% dos eleitores indecisos ou dos votos nulos aprovam a ex-prefeita.

Na pesquisa espontânea, na qual não há uma lista prévia de candidatos, Boulos e Nunes estão empatados com 8% e 5% das citações, respectivamente. Tabata Amaral aparece com 2%, enquanto Kim Kataguiri obtém 1%. Entretanto, a maioria esmagadora, 63%, declarou não saber em quem votar caso a eleição fosse hoje.

Em uma simulação de segundo turno, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos se encontram novamente empatados dentro da margem de erro, com 40% e 38% dos votos, respectivamente. Os votos nulos e brancos somam 12%, enquanto 10% dos entrevistados afirmaram não saber ou não responderam.